segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PREVISÕES METEOROLÓGICAS.

             
                  Cada um gostaria de regular as condições meteorológicas à medida dos seus interesses e gostos. Se cada um tivesse o dom de interferir no desenvolvimento natural das condições do tempo meteorológico, não faltaria quem determinasse que todos os dias fossem de sol radiante, como também não seriam poucos os que determinariam chuva em todos os dias do ano. Sim, para a maior parte, o ideal era que fizesse "sol na eira e só chovesse no (seu) naval".

              Como as coisas acontecem da forma como sabemos e nada, ou pouco, se pode fazer para contraria as leis da Natureza em proveito próprio, não resta a cada um senão seguir as informações ao nosso dispor e rezar para que elas venham a confirmar-se na prática, o que, verdade verdadinha, nem sempre acontece. Ouve-se, frequentemente, dizer por aí, a propósito da previsão sobre o estado do tempo: -estes meteorologistas não acertam numa: dizem-nos que vai estar bom tempo e apanhamos chuva pelas orelhas abaixo porque dispensamos o guarda-chuva (ou será chapéu de chuva?); perdemos o parapluie como dizem os franceses, ou esquecemo-nos do umbrella (para os súbditos da rainha de Inglaterra) quando saímos de casa com ele a contar com chuva e ficou no bengaleiro do café porque não precisamos dele.

               Ainda há muito bom gente que confia mais cegamente na experiência empírica dos homens do que nos mais sofisticados e precisos aparelhos electrónicos e sondas espaciais. -Quem é que não ouviu já alguém, seja culto ou iletrado, levantar o nariz para cima, estender o olhar para as estrelas (se o Sol já estiver posto, é claro), molhar o dedo apontador com a saliva da boca e erguê-lo no ar para saber para que direcção corre o vento  e dizer, convictamente:- hum, amanhã temos chuva a cântaros, ou, talvez não, pode até estar sol de rachar?!

               Nestas bandas, para prever se vai ou não chover amanhã, não falta quem confie no maior observatório meteorológico natural do Mundo: a Serra d'Arga. E, a informação é visual, fácil de identificar e interpretar.  Vejamos: a montanha que temos na frente dos olhos tem a cobri-la uma nuvem? Grande? Pequena? Venha de lá o provérbio antigo e já está:: "quando a Serra d'Arga tem touca, a chuva ou é muita ou pouca"

              Pela imagem da Serra d´Arga colhida esta tarde, um manto de água em suspensão cobre em toda a extensão a montanha onde se situa o templo da Senhora do Minho. Amanhã, choverá...ou não.

             Acreditam?


3 comentários:

  1. Eu costumava ouvir dizer "barra em Caminha, chuva certinha".
    Desconhecia a importância da Serra d'Arga neste assunto...Gostei de saber.Estamos sempre a aprender.
    Na minha opinião, o Homem não pode nada contra as leis da natureza.
    E por isso devemos respeita -la,para que ela(a natureza) não se
    'zangue"com os Homens.

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  2. Apesar da "touca", a chuva nem foi muita nem pouca.

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  3. "E pur si muove", disse Galileu.

    Não obstante, CHOVEU, disse o povo!

    Ora toma!

    RC.

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