O FLORIR DAS BUGANVÍLIAS.
Floriram de novo as buganvílias
No jardim que o sonho meu criou;
Não estão, agora, sós as glicínias
Que choravam ausências do que sou.
Inundam-se de cor meus olhos ávidos
Que emana das pétalas ao sol
Num deslumbre de sentimentos cálidos,
Luz da minha
vida e meu farol.
Vou aguardar em cada primavera
O viçoso renascer da tua seiva
Sem cuidar do tempo nem espera.
Entrego-me à esperança sonhada
De alcançar no findar da estrada
O jardim onde tu sejas a roseira.
2015.05.25
Remígio Costa
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