As "asiáticas" atacam aqui.
As vespas asiáticas ou "assassinas" como começam mais vulgarmente a ser conhecidas, "atacaram" esta manhã as flores que ornamentam a entrada da minha moradia em número bastante significativo. Tal como as abelhas "boas", entram e saem na flores abertas não sei se à procura do pólen tal como as obreiras que nos dão o mel. Pelo que observei também lhes interessam as folhas verdes de uma toranjeira ao lado onde observei uma por alguns segundo, vendo-a sair com um filamento preso nas patas.
São "enormes" com cores amarela e preta e competem na busca de pólen com vespas normais, mais estreitas e menos compridas. Não vi qualquer exemplar das abelhas das colmeias chegar às flores durante todo o tempo que procurei obter imagens das perigosas "invasores".
Pelo número e por ser a primeira vez que dei conta da sua existência no lugar onde resido é provável que não andem longe do casulo ou dos casulos que terão construído por aqui perto, dado tratar-se de um local localizado perto da zona verde alagada onde predominam os carvalhos, salgueiros, amieiros, oliveiras e alguns castanheiros que esta espécie intrusa e predadora normalmente utiliza para construir as colmeias.
Dei no último domingo conta de uma colónia das vespas destruidoras numa oliveira no Lugar da Granja, junto à habitação de Dário Pereira, mas estou convicto de que muitos outros hão-de surgir um pouco por todo o lado quando as árvores onde se escondem perderem a folhagem e os deixarem a descoberto.
Abastecendo-se de fibra
Não me parece que as entidades públicas estejam a dar a este fenómeno a importância que me parece merecer, porque não conheço qualquer estratégia das autoridades anunciada, a quem o problema respeita, a não ser umas acções folclóricas avulsas que mais parecem brincadeiras para divertimento de desocupados e gastos de dinheiros públicos sem proveito. É que o assunto das vespas asiáticas já é conhecido e vem aumentando de há três anos para cá e tudo leva a crer que a passividade dos serviços irá continuar e a invasão chinesa alada e perigosa, indocumentada, vai espalhar-se onde, quando e como quiser, adquirindo a estatuto da cidadania portuguesa sem necessidade de investir um único euro e forçando, pelo contrário, o erário público a suportar gastos maiores do que quinhentos mil para terem direito a passaporte...
Lisboa anda entretida com as vespas dos bancos e outros assuntos menores, como saber quem vai liderar o maior
FIM
Texto e fotos doLethes
Remígio Costa
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