LANHESES E AS SUAS PREMÊNCIAS
XI – ZONA
INDUSTRIAL – INSTALAÇÃO DE NOVAS FÁBRICAS.
Apesar dos interesses
envolvidos serem extraordinariamente difíceis de combater, a Junta não deve
aliviar a pressão sobre a instalação de novas fábricas poluentes na Zona
Industrial do sítio
de Salvaterra. Quando isso se tornar um facto consumado, por terem
sido cumpridos os preceitos da lei da sua instalação, deverá ficar garantida a
fiscalização dos efeitos malévolos dos resíduos produzidos e contratualizadas
garantias para a contratação prioritária de mão-de-obra local.
XII – MONOGRAFIA DE LANHESES DO PROFESSOR
GABRIEL GONÇALVES.
O anterior executivo tinha
assumido a publicação, em livro, do “Subsídios para uma monografia de Lanheses” manuscrita pelo professor Gabriel Gonçalves. Tanto
quanto se sabe, decorreram ao longo do último ano conversações com a família do
autor que terá dado consentimento para a impressão da obra, a qual seria
editada pela Junta sob parceria e patrocínio da Câmara Municipal do concelho.
Foram constituídas equipas
formadas por colaboradores locais para procederem à revisão do original e
apresentarem sugestões para eventual actualização, as quais foram dadas por
concluídas antes do final de 2012.
Nada mais saiu a público desde
então sobre o andamento dado ao assunto mantendo-se a dúvida sobre se a edição
está suspensa ou terá sido, definitivamente, abandonada.
XIII – PATRIMÓNIO CULTURAL.
Constituindo uma permanente
preocupação e uma das bandeiras do executivo em fim de mandato, notavelmente
profícua e gratificante, a manutenção e enriquecimento do património cultural
da freguesia do Núcleo Museológico de Lanheses, devem continuar a merecer
especial atenção e tratamento. A reposição museológica do passado da freguesia
reveste-se de extrema importância para a emergência e projecção de Lanheses em
relação às demais freguesias do concelho, porque consolida a sua posição de
liderança na cultura que tem vindo a adquirir, sobretudo, a partir da criação
do ensino secundário público.
A possibilidade de fazer
regressar as pirogas monóxilas cativas na capital portuguesa deverá ser
trabalhada até ser conseguida. Lanheses teria muito a beneficiar em poder
mostrá-las, aqui, onde elas foram encontradas, a portugueses e estrangeiros.
XIV – PROSSEGUIR COM O BOM QUE FOI CONSEGUIDO E CRIAR INICIATIVAS INOVADORAS.
O que está bem merece ser
respeitado. E, o melhor que pode ser feito naquele sentido, é preservar a obra
realizada evitando a sua degradação, e, tanto quanto possível, melhorá-la. Se alguém
não se sentir capaz de construir mais e melhor, já fará muito se não a piorar.
XV – SEM FUNDOS NÃO HÁ OBRAS.
A Junta da Freguesia não tem
receitas próprias significativas, por isso ninguém está em condições de garantir
que vai fazer esta ou aquela grande obra a expensas suas. As despesas correntes
de funcionamento são custeadas por verbas inscritas no Orçamento de Estado (OE)
para as freguesias e por dotações apropriadas da Câmara Municipal para
trabalhos de menor dimensão e concessão de subsídios a instituições locais para
fins determinados. Obras de maior vulto que envolvem gastos elevados, como são
algumas acima descritas, só são viáveis com o recurso a fundos europeus o que
implica necessariamente o envolvimento da tutela camarária para comparticipar
no investimento. Nestes casos, é competência da Junta de Freguesia preparar,
justificar e defender com determinação e muita persistência as propostas
que tiver a apresentar e tudo fazer para convencer os decisores a assumi-las e
a concretizá-las.
Julgo que ainda está pendente o assunto da definição dos limites territoriais com a freguesia vizinha de Fontão. Na minha opinião, a importância da disputa é relativa e deve ser tratada pela via administrativa envolvendo as respectivas Câmaras. É uma querela que nada ganha se for empolada e tratada na "praça pública".
É óbvio que as funções da Junta não se esgotam no trivial cumprimento das tarefas burocráticas e nas obrigações de manter em bom estado os caminhos rurais e as valetas das estradas, pois estas competências são comuns a todas as freguesias. Com dinamismo, inteligência e muito empenho não há nada que não possa ser melhorado.
Julgo que ainda está pendente o assunto da definição dos limites territoriais com a freguesia vizinha de Fontão. Na minha opinião, a importância da disputa é relativa e deve ser tratada pela via administrativa envolvendo as respectivas Câmaras. É uma querela que nada ganha se for empolada e tratada na "praça pública".
É óbvio que as funções da Junta não se esgotam no trivial cumprimento das tarefas burocráticas e nas obrigações de manter em bom estado os caminhos rurais e as valetas das estradas, pois estas competências são comuns a todas as freguesias. Com dinamismo, inteligência e muito empenho não há nada que não possa ser melhorado.
COM O SUCESSO DA JUNTA QUEM GANHA É LANHESES.
(O texto não cumpre as regras do Acordo Ortográfico)
2013/Outubro
Remígio Costa.
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