O Sol apareceu por breves momentos quando o Compasso Pascal descia a Rua da Estrada da Igreja de Santo Antão para a Corredoura, substituindo-se à chuva miudinha que não parou de cair desde que a comitiva reiniciou a visita após o almoço. Se a festa da Páscoa já há muito que nada tem a ver com o que foi no passado, no tempo em que a ida a Santo Antão e à Corredoura se fazia a pé, na era do automóvel onde as pessoas estão comodamente abrigadas da chuva ou o "passar pelas brasas" depois do cabrito, é uma autêntica "seca".
Na primeira passagem pelo percurso habitual que fiz cerca das 17 horas, ainda ali não havia praticamente ninguém. Salvo um ou outro curioso que circulava a passo ao volante, com a esposa e a sogra dentro, nem viv'alma se vislumbrava por ali. Quando, já depois das 19 horas, ali voltei para colher algumas imagens, já o Compasso entrava numa das duas casas que aguardavam a sua chegada, e, na rua, já com alguns tímidos raios de sol a escapar por entre os rasgos das nuvens, tocava a charanga "Amigos da Areia" dando uma nota alegre ao ambiente cinzento por momentos desanuviado.
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