O ex-libris do estuário do Rio Lima, o navio Gil Eannes, regressou à doca comercial para cumprir a sua missão de navio-museu, depois de ter passado pelas mãos artísticas e especializadas dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, donde saiu há muitos anos atrás novinho em folha.
O antigo navio-hospital Gil Eannes voltou a semana passada ao lugar que ocupa na antiga doca comercial do porto de Viana do Castelo, depois de ter sido submetido a operação de restauro nos Estaleiros Navais locais, recompondo a paisagem onde a sua presença é já uma referência marcante.
O navio que prestou apoio aos pescadores do bacalhau na Terra Nova durante várias safras e foi recuperado ao ferro-velho numa campanha que envolveu a autarquia e (também) a gente vianenses, foi submetido a obras de conservação e restauro durante cerca de dois meses cujo custo rondou os 70000 euros, suportado por verbas do QREN no âmbito da gestão da CIM do Alto-Minho, a que preside o edil de Melgaço, Rui Solheiro.
O Gil Eannes vai continuar a cumprir os fins que lhe estão conferidos, podendo ver acrescidas as suas ofertas a nível de restauração e alojamento turístico não estando excluído o regresso da Pousada de Juventude que ali funcionou até ao último ano.
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