Foram retomadas e estão a decorrer em pleno há já alguns dias as obras de ampliação do cemitério da freguesia de Lanheses. No passado domingo dia 14 do corrente mês de outubro, cerca do meio dia, realizou-se no local o ato formal do "lançamento da primeira pedra", conferindo à obra a natureza pública da sua concretização.
A cerimónia teve a participação do presidente da câmara concelhia, José Maria Costa, que se fez acompanhar do vereador Luís Nobre, os quais foram recebidos à entrada do cemitério pelos membros da Junta de Freguesia de Lanheses, Filipe Rocha, presidente, Luís Grenho e Hélio Franco, pelo pároco residente da paróquia Daniel da Silva Rodrigues e pelo responsável da empresa concessionária da obra, e a presença de cerca de duas dezenas de pessoas maioritariamente residentes locais.
O ato decorreu numa pequena tenda levantada no espaço em obras cabendo ao presidente da Junta tomar a palavra para saudar as entidades presentes, encarecer a disponibilidade manifestada pela câmara municipal para que a ampliação imperiosa e inadiável tivesse sido compreendida e aceita, adiantando breves esclarecimentos específicos do projeto salientando as diligências tomadas para a aquisição do terreno, a cujo casal proprietário agradeceu a disponibilidade para o fazer.
José Maria Costa usaria a seguir da palavra para manifestar a relevância do empreendimento, e aprovar a opção tomada quanto ao sentido do alargamento dada as condições específicas do terreno e a melhoria do acesso. Fez ainda algumas considerações sobre o plano aprovado, salientando as novas características dos espaços destinados às sepulturas.
O padre Daniel Rodrigues procedeu depois à sagração do espaço novo do Campo Santo segundo o ritual católico adequado, seguindo-se, a convite de Filipe Rocha, a assinatura do livro de presença das entidades e de pessoas que testemunharam o ato, o qual, foi depois introduzido num cilindro metálico hermético designado por "caixa do tempo", onde também antes tinha sido colocado o exemplar do dia do Jornal de Notícias (JN), e, por fim, enterrado num tubo de plástico sobre o qual foram lançadas algumas pás de areia para, mais tarde, ser definitivamente selado a cimento e colocação de placa identificado à superfície.
O cemitério atual, alargado duas vezes desde 1975, sendo a primeira no exercício de José Martins Agra, estava no limite da capacidade restando menos de meia dúzia de campas para primeiras sepulturas. Para além dos jazigos de família, a quase totalidade das campas existentes são sepulturas perpétuas de propriedade privada.
No espaço ora criado serão construídas numa primeira fase vinte e duas sepulturas em estrutura de betão armado; está prevista a criação de ossários e gavetões abaixo e ao nível do solo, entre outras valências em conformidade com a evolução que os tempos acrescentaram aos novos cemitérios, sendo também aberta uma segunda entrada do lado poente com ligação à estrada da rua da Igreja (estrada da Corredoura).
IMAGENS DA CERIMÓNIA
Entrada no cemitério
O presidente da Câmara abre o livro de assinaturas
O presidente da Junta de Lanheses, a seguir
A vez do pároco padre Daniel Rodrigues
do vereador, Luís Nobre
Hélio Franco, membro da Junta de freguesia
autor do projeto e responsável da obra
presidente da Casa do Povo de Lanheses, Carvalhido
Isidoro Cunha, cidadão da comunidade local
Outros cidadãos presentes
PRESIDENTE DA JUNTA PREPARA A "CAIXA DO TEMPO"
ato simbólico do enterro da "caixa do tempo"
sobre o andamento dos trabalhos
OUTRAS IMAGENS DO ESPAÇO INTERVENCIONADO
Fotos: doLethes
Texto: Remígio Costa
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