segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O FUTEBOL DA NOSSA TERRA

 AF Viana do Castelo
Primeira Divisão
Campo 15 de Agosto, Lanheses (Viana do Castelo)
2015.09.13

                                     UDL 2015/2016

             UD LANHESES, 2 -AD Chafé, 3
                              (Ao intervalo: 0-1)


UDL: Fonseca, Oliveira, Hugo, Pedrinha, Fonseca, Tiago, Ribeirunho, Amaral, Ricardo Silva, Peixe (65' Queirós) Rui Sá (40' Faizão).
Treinador: Guilherme Pinto

AD Chafé: Nuno Ferreira, Nelson, Edgar, Vilaça, Munisca (73' Ricardo Afonso) Jony, Bacelo, Picas (67' Rui João) Diogo, Beto e Romário.
Treinador: Pedro Mexico

Árbitros: João Morte, Jorge Brito e Fernando Alves

                          Penalti e primeiro golo do Chafé

Marcador: 0-1, aos 13', na transformação de uma grande penalidade, por corte da bola com a mão de Tiago dentro da área: 1-1, aos 70', por Pedrinha, num remate de cabeça na marcação de um livre direto;
1-2, aos 78', num rápido contra ataque com um remate forte e rasteiro; 1-3, aos 80', no aproveitamento de uma falha coletiva da defesa da casa; 2-3, aos 84', por Oliveira,na conversão de penalti por rasteira ao avançado do UDL que se isolava dentro da área.


                        Segundo golo do UDL de penalti

            Não correu da melhor forma ao UDL a estreia no campeonato da época de 2015/16, ao perder em casa com a formação do Chafé (Viana do Castelo), numa partida que decorreu num ambiente de alguma efervescência emotiva dentro e fora do relvado, a que a atuação do árbitro João Morte não fica isenta de culpas.
                       Golo do UDL, empate 1-1

           Em relação ao futebol que as duas equipas produziram houve períodos com bastante equilíbrio sobretudo na primeira parte, enquanto na segunda, mesmo em inferioridade numérica, a equipa de casa procurasse com denodo alterar a seu favor a viragem do marcador tendo criado algumas situações que todavia não logrou concretizar. A mais flagrante ocorreu logo nos primeiros minutos da segunda parte quando Faizão, aproveitando um erro do guarda redes Nuno Ferreira atirou para a baliza deserta mas o guardião num gesto muito rápido impediu a bola de transpor o risco de golo desviando a custo a bola para canto. Entretanto, dispondo de jogadores rápidos e habilidosos no ataque, o Chafé soube explorar o adiantamento da defesa da casa e com mais eficácia chegou ao avanço de dois golos o que tornou muito difícil uma reviravolta que podia ter acontecido pois dispôs de oportunidades para a conseguir, até porque com o tempo a esgotar-se o árbitro terá deixado sem punição uma falta passível de marcação de penalti cometida pelo guarda redes do Chafé que impediu um jogador da casa de chegar à bola que tinha deixado escapar perto do poste do seu lado direito.


       Oliveira executa mais um centro para a área do Chafé

            O UDLanheses demonstrou ter um processo de jogo definido mas ainda sem as rotinas suficientemente consolidadas  pelo que algumas tentativas de alargar o jogo à direita e à esquerda, quer em lançamentos longos quer em jogadas de progressão combinadas, nem sempre resultaram eficazes na conclusão quer por intervenção da defesa contrária quer por desperdício do executante. Contudo, o sistema é interessante,atualizado, e se devidamente consolidado e sem alterações profundas nos jogadores por força de castigos ou lesões produzirá bons resultados no futuro.


             Vários cantos a favor do UDL sem resultado

            A turbulência ocorrida no desenrolar da partida e deu  motivo a expulsões não pode ser apenas assacada  aos jogadores envolvidos nos lances que as originaram mas também ao árbitro João Morte, pelo recurso drástico e arbitrário na exibição de cartões. A amostragem de dois cartões amarelos a Fonseca da equipa da casa cujo segundo resultou na sua expulsão estavam decorridos 35' de jogo mostra a tendência viciada de castigar recorrendo a cartões. Se no lance da simulação de  falta dentro da grande área que de facto não existiu, já o que causou a expulsão não tem fundamento porque o jogador, embora fora da área, foi efetivamente rasteirado. E, mesmo que a falta não tivesse existido e o jogador caísse propositadamente, o lance poderia ter passado despercebido porque a equipa do Chafé ficou da posse da bola e partia rápido para a frente, não tendo o jogador do UDL feito gestos exagerados. Na expulsão dupla que viria a acontecer estavam decorridos cerca de 20' do segundo tempo, não tenho opinião própria porque não tive visão direta do lance. Porém, pessoas credíveis com que estavam perto de consideraram que a envolvência dos dois atletas não merecia punição tão drástica e o amarelo equitativo seria suficiente. No lance perto do fim do jogo a que me referi acima, vi que o árbitro hesitou pois esboçou o gesto de levar o apito à boca mas não posso garantir que se tivesse apitado castigaria ou guarda redes ou o jogador da casa (Faizão?).


                      Ataque do UDL anulado

            Com o marcador favorável, os forasteiros recorreram frequentemente às falsas lesões para quebrar o ritmo de jogo. Já perto do final, numa delas o guarda redes e um defesa ficaram estendidos no chão contorcendo-se com dores. Entrou a enfermaria forasteira e "socorreu", primeiro, o guarda redes e, a seguir, o jogador de campo. Se o guarda redes não é obrigado a sair já o seu colega tenho dúvidas que tivesse continuado a jogar sem o fazer. Desconheço as regras neste caso mas parece-me que o árbitro não deveria ter permitido que o jogador prossegui-se a partida sem ter estado fora das quatro linhas. Erro técnico?

               Arbitragem não isenta de decisões polémicas

           Inadmissível também autorizar que as duas formações vestissem equipamentos com camisolas praticamente idênticas na cor e apenas diferentes nos calções.

                        João Morte com sorriso dúbio

           Uma chamada de atenção para os responsáveis, treinadores e banco do UDL que têm obrigação de tudo fazerem para manter a calma tanto mais que sabem perfeitamente que em nada beneficia a equipa. Quanto ao comportamento do público é inútil fazer qualquer apelo: na bola, os lanhesenses são como são e não têm emenda.

Dois assistentes vindos do outro lado do atlântico a matar saudades de outros tempos. Jorge, à esquerda, e Godofredo, família Costa, vivem em S. Paulo.



Fotos: doLETHES
Remígio Costa

RESULTADOS DA JORNADA E CLASSIFICAÇÃO





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1 comentário:

  1. analise correta do que se passou no jogo ,sr remigio para alem da derrota sempre
    custa a degerir ,a melhor resposta sera no proximo domingo em coura com vitoria a lanheses

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