A chuva intensa que aconteceu no início da semana no Alto Minho e particularmente em todo o vale do Lima, fez aumentar consideravelmente o caudal do rio Lima, tendo estado acima da margem em toda a extensão da área intervencionada no sítio da Passagem, conforme as marcas e indícios que existem no local.
Na rampa de acesso a barcos nada de significativo se verificou. Não houve qualquer estrago.
Se não passou totalmente incólume a estragos a obra, que, dada a sua especificidade de projeto inovador que exige a colaboração da Natureza nos próximos três a cinco anos, não sofreu desgaste muito significativo excepto num espaço de acesso pedonal ao rio onde as águas levaram alguma areia e abriram brechas no terreno da margem. O mesmo aconteceu no valado que suporta o caminho calcetado da veiga dada a sua consolidação não estar ainda efetuada.
Abaixo da rampa também nada aconteceu e a vegetação resistiu à força da corrente
Desconheço se o responsável pelo projeto, engenheiro Pedro Teiga, já veio inspecionar a obra por si idealizada e estudada com vista a aplicação noutros rios com idênticas características do Lima onde o problema se coloca, porque seria interessante conhecer o seu grau de avaliação do estado presente da obra. No meu entendimento, parece-me que a margem resistiu bem onde houve intervenção, não obstante a terra que cobria os esporões ter, em parte, desaparecido, havendo contudo necessidade de rever o espaço de acesso livre ao rio pelas razões que acima mencionei.
Imagem mais ampla do mesmo local
Aqui a "praia" está incólume.
Troço onde foram construídas as faxinhas resistiu à pressão da corrente.
Pista pedonal em todo o comprimento do espaço intervencionado (este oeste)
Idem, oeste este.
Barco de recreio em passeio até Lanheses prepara-se para inverter a marcha e voltar à foz, rumo a Lisboa, de acordo com o que foi dito por um dos passageiros que me saudou.
FOTOS: doLETHES
Remígio Costa
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