Parece ser para todos igual, mas não é. O tempo diacrónico é muito mais precioso para os idosos do que parece ser para a maioria daqueles que ainda não podem ser considerados como tal. Senão, vejamos: um cidadão com oitenta anos de idade, se ainda está na posse de faculdades que lhe conferem autonomia para decidir sobre o que quer ou não fazer, aguarda na sala de espera de um hospital três horas para chegar junto do médico que o vai examinar. Ora, se o (im)paciente octogenário tem consciência de que a idade média actual de esperança de vida já foi, há muito, ultrapassada ele pode ter corrido, estupidamente, o risco de ter desperdiçado o fim do seu tempo terreno sem o ter aproveitado da forma que muito bem lhe desse na gana!
Um jovem nunca equacionaria desta forma o tempo assim "perdido". Porquê? Ora, nem sequer lhe passa pela cabeça que lhe foram descontadas ao "seu tempo" uns insignificantes 180 minutos. Uma ninharia, nem metade do tempo que usualmente passa na discoteca numa noitada! Tempo, é o que ele mais tem ora essa.
Quando alguém tem que responder a uma pergunta sobre o número de anos que tem, o mais certo é que todos mencionem os que já decorreram desde o dia de nascimento até àquele onde está no momento da pergunta. Responde: -Tenho X. Errado. Ele contou os que já passaram, não aqueles que tem ainda pela frente, que, obviamente, nenhum mortal conhece.
Já vêem que tenho razão. Não roubem por isso aos idosos o seu precioso tempo.
Obrigado, em nome de todos.
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