Algumas vezes me perguntam pelas cegonhas-brancas "de Lanheses" para saberem notícias sobre a sua adaptação e pormenores da sua actividade.
Depois de aqui se terem instalada há já três anos a sua continuidade no cimo da chaminé do edifício da antiga casa do povo faz já parte do quotidiano do local. Embora continuem a merecer a atenção de quem por ali passa e alguns parem ainda por momentos a observar as idas e vindas do casal ou reparem nas crias que estão no ninho, já todos se habituaram à sua presença.
Como já aqui foi informado, a criação deste ano é de um casal, depois dos quatro filhotes da ninhada do ano transacto e dos três do primeiro ano. Digo casal porque há uma diferença notória no tamanho que pode significar tratar-se de um macho e uma fêmea. Apresentam um aspecto de estarem prontos para sair do ninho, sendo vistos frequentemente a exercitarem-se batendo as asas e elevando-se acima dos paus de que é feito. Só de tempos a tempos chegam ali os progenitores para lhes trazer o alimento que os sustenta.
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