Mais cedo do que em anos anteriores foi avistada esta manhã soalheira mas ainda com baixa temperatura, pela primeira vez no ano corrente, a sobrevoar o Largo Capitão de Castro, em Lanheses, uma cegonha-branca. Esta espécie aviforme chegou e escolheu como habitat a freguesia há mais de uma década, tendo procriado já dezenas de descendentes os quais têm vindo a nidificar e a expandir-se por diferentes localidades limítrofes.
O primeiro ninho construído por um casal de cegonhas-brancas em Lanheses "batizado" neste blog com os nomes de D.ª Lala e Sr. Lima, onde procriaram várias ninhadas de descendentes, foi no cimo da chaminé da antiga casa do povo, na Rua de Santa Eulália, tendo sido fulcro de interesse e curiosidade por parte de forasteiros e residentes, surpreendidos pelo volume do ninho e azáfama do casal para cuidar dos filhotes, num local absolutamente imprevisto. Desalojados por questões de higiene pública, o casal veio a mudar-se para o cimo de uma palmeira morta de um logradouro particular, a escassos metros do local inicial, onde deverá voltar de novo a criar nesta época.
LAMPREIA-MARINHA NA MIRA DO BICHEIRO.
Abriu (também) a pesca da lampreia-marinha, e no sítio da Passagem, em Lanheses, onde termina a Avenida Rio Lima, e os pequenos barcos dos pescadores amadores logo desapegaram da margem onde esperaram intermináveis cerca de longos nove meses por este ansiado momento, e navegam agora no amplo lençol do leito liso a montante da ponte, com o pescador vigilante à popa a perscrutar o rasto do longilíneo e viscoso peixe sazonal.
Se a safra vai ser boa ou má, logo se verá.
Remígio Costa
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