sábado, 25 de julho de 2015

O CATÓLICO CRISTÃO É CRENTE PELA FÉ.





O católico cristão é crente pela Fé. Ter fé é crer no transcendental, no que está para além das coisas materiais que conhecemos do que é visível e tocável é querer crer num Ser Criador único de todas as coisas visíveis e invisíveis, alimentar a fé de que a vida terrena é passageira e a morte é apenas física e a vida é eterna.
Os católicos cristão invocam Deus para Ele os ajudar a suportar as agruras da vida ou manifestar-Lhe reconhecimento pelos bens concedidos, tal como os primeiros povos que habitaram a Terra prestavam homenagem a deuses desconhecidos muitos séculos antes de Jesus Cristo ter encarnado e ter-Se tornar-se Homem mortal segundo a descrição da Biblia aprovada pela Igreja de Roma.
Muitas das antigas crenças de raiz católica cristã estão a ser cada vez mais desacreditadas e abandonadas pela sociedade dita moderna, virada para o materialismo ateu e apenas confiante nas evidências científicas, negando a intervenção divina nos acontecimentos que escapam ao saber e intervenção humana para os quais não têm resposta. Aliás. o conhecimento não interfere invalida a existência de um Criador de todas as coisas...
Alinhavei este simples texto para referir uma tradição que vem a propósito n este momento e que ainda se mantém em grande parte da população da nossa freguesia, a qual tem relação com a festa que está a decorrer em honra do Senhor do Cruzeiro e das Necessidades. Como os mais antigos ainda bem recordam, é comum encontrar muitos crentes cristãos que acreditam que, quando a imagem do Senhor das Necessidade é retirada da mísula ou melhor, do retábulo da Capela onde permanece para colocar no andor que seguirá na procissão  da festa, sempre se formariam nesse dia ou semana nuvens no céu e cairia chuva ainda que fosse verão e tempo de seca. Conta-se entre os mais idosos que nos tempos idos, que poderão ir até ao fim do século XIX, a procissão com o andor do Senhor das Necessidades chegou a passar pelas veigas de Vila Mou e Lanheses para implorar ao Senhor o fim da seca e assim salvar o milho e o grão da espiga que produz o pão.
          Seja porque as preces são ouvidas e atendidas ou por força de coincidência meteorológica que seria sem dúvida excessiva e ilógica, é uma verdade comprovada que desde que guardo memória das coisas, na maior parte das quartas semanas dos meses de Julho em que ocorreu a festa em honra do Senhor do Cruzeiro e das Necessidades, choveu ou o céu esteve coberto de nuvens. Há muita gente ainda viva e lúcida que pode atestar a verdade desta afirmação. Recordo, até, que pelo menos uma vez, estando a missa a decorrer, instalou-se sobre a igreja uma trovoada muito violenta com chuva intensa e até granizo se formou e, quando a Eucaristia terminou, estava o céu completamente limpo! No ano corrente, que todos sabemos tem sido dos mais secos nestes dois últimos meses dos últimos anos, choveu inesperadamente na manhã da última sexta feira, depois de uma semana de temperaturas diárias acima da média e que foram retomadas logo no período da tarde daquele mesmo dia e ainda hoje continuam a sentirem-se.
         Cada um é livre de pensar e tomar as opções que a sua consciência lhe ditar, ser crente ou não crente.  Ateu se achar melhor.  Também têm os mesmos direitos os que acreditam e crêem e pensam de modo diferente. Nem uns nem outros possuem saber para discernir e afirmar quem é esclarecido ou ignorante e nada melhor que cada qual guarde para si o que pensa sem deixar de procurar conhecer a verdade e o fim verdadeiro das coisas.





1 comentário:

  1. Acredito na teoria de Lavoisier.Quanto ao resto e paganismo! "respeito as crencas"!
    ad racas,e toods oa defeitos,como eu, todos temos…!

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