(cmatavares@gmail.com), através do serviço http://peticaopublica.com em relação à Petição http://peticaopublica.com/?pi=emdefesadapraianorte
com vista à recolha de assinaturas para travar a execução da obra segundo o desenho atual junto da edilidade vianense.
Na edição da passada quinta feira 26 de fevereiro, o semanário "A Aurora do Lima" publica um editorial do seu diretor Bernardo Barbosa que emite parecer discordante sobre o assunto, sendo ainda divulgada uma infogravura da maquete que circulou no facebook e que, com a devida vénia, vai a seguir publicada:
Defendendo o cumprimento do projeto submetido a concurso público e classificado em primeiro lugar da autoria de um um gabinete sediado na capital, o engenheiro José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal, promoveu há dias uma conferência de imprensa onde estiveram presentes e em seu apoio os atuais empresários dos bares "Praia Norte" e "Lagosteiro", a qual consta do vídeo a seguir inserido.
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Pelo que tem vindo a ser divulgado e conhecimento próprio do local onde serão levadas a cabo as obras de requalificação, as maiores divergências têm a ver com o afastamento do estacionamento de viaturas em cerca de cem metros para oriente do parque atual, junto ao muro da praia, cerceando a possibilidade aos frequentadores de permanecerem dentro da viatura e poderem contemplar o mar sem o incómodo de suportarem as intempéries, sobretudo os ventos intensos que sopram durante quase todos os meses do ano, fazendo com que a praia nunca estivesse deserta independentemente do tempo que fizesse.
Outros reparos têm a ver com o número de espaços destinados às atividades desportivas ao ar livre os quais, pelo mesmo motivo referido no parágrafo anterior, não poderão ser utilizados com o aproveitamento que deveriam ter se construídos em locais sem influência das condições atmosféricas adversas que as inviabilizam ou condicionam fortemente. Também a zona das casas do velho Bairro histórico dos pescadores estão a merecer preocupações, temendo-se que as alterações e inovações a introduzir possam desvirtuar as atuais características típicas da construção e antiguidade.
Também há vozes de preocupação que se levantam sobre os custos do investimento que a Câmara assumirá parcialmente e que deverão atingir números muito elevados mesmo que sejam em parte comparticipados por fundos de investimento próprios, equacionando-se as vantagens do custo-benefício, as quais, segundo os discordantes estão longe de ser compensatórias.
Para além da expectativa de conhecer como o assunto irá terminar, surpreende-me até certo ponto a reação de uma parte significativa de vianenses a propósito desta obra, não somente pela sua tradição reconhecidamente pacífica e fatalmente aquiescente que se lhe reconhece mas pela real passividade com que encarou num passado recente obras que porventura escaparam às críticas que esta agora está a suscitar.
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