De um dia para o outro
O mundo ficou mudado
Anda tudo a ficar louco
P’ra tomar banho gelado
Pode ser velho ou novo
Sem diferença de sexo
Gente da alta ou do povo
Fá-lo em qualquer contexto.
Nem Bill Gates escapou
A tão tola diversão
Mas, esperto, inventou
como ganhar bom milhão!
Tão bizarra diversão
Mas, esperto, inventou
como ganhar bom milhão!
Tão bizarra diversão
De puro gozo interno
Nada custa no verão
Valia mais no Inverno.
No tempo que já lá vai
Outro banho acontecia:
Antes de
ouvir: -“água vai!”
“balde” de
cima caía!
Não havia outro remédio
Que melhor banho tomar
Porque com cheiro tão fétido
Ninguém desejava andar.
Para dizer o que penso
Não parece grande cena
Que gente com algum senso
Faça coisa tão pequena.
Não penso ser nomeado
Seria falta de senso
Cheio de banho gelado
Ando eu há muito tempo.
Gelados vivemos todos
Tais esquimós no Alasca
Com tantos cortes e dolos
Anda muita gente “à rasca”.
As coisas são o que são
O povo aceita tudo
Água fria sem sabão
Tira a voz e fica sujo.
Remígio Costa, Setembro/2014.
Sem comentários:
Enviar um comentário