A réplica do barco água-arriba batizado com o nome de "LANHEZES" construído artesanalmente pelo lanhesense popularmente conhecido pela alcunha de Caninhas há cerca de sete anos, está agora acostado a uma plataforma flutuante em madeira com acesso através de uma passadeira metálica gradeada, numa iniciativa da Junta de Freguesia PSD que surpreendeu pelo secretismo que a envolveu. A instalação da estrutura decorreu no dia 23 do corrente coincidindo com a fase efervescente da campanha eleitoral para as autarquias.
O "LANHEZES", como é sabido, é uma reposição inédita da antiga embarcação típica do rio Lima que se deslocava à força da vara usada pelo barqueiro, das marés e da vela quadrangular redonda levantada no mastro único quando o vento dava, desempenhando serviço relevante de transporte de pessoas e bens desde a Ponte da Barca à foz em Viana do Castelo. A partir da segunda metade do século passado, a tradicional embarcação perdeu a competição com as transportadoras rodoviárias tendo desaparecido rapidamente da circulação.
O "LANHEZES" construído pelo Caninhas foi uma reconstituição inédita de sucesso do tradicional água-arriba até há dois anos, havendo agora um segundo modelo com idênticas características ao serviço turístico da Câmara de Ponte de Lima com êxito comprovado, cuja criação se deve também ao hábil artesão lanhesense Caninhas, coadjuvado desta vez pelo seu amigo e conterrâneo Amélio Pereira, e que entretanto foi abordado para aceitar construir mais uma segunda réplica do barco, proposta que o hábil artesão (e pescador de lampreias) está a ponderar. Atualmente, o Caninhas faz de piloto do água-arriba "Ponte de Lima", de guia turístico e encarregado da manutenção, em completo regime de voluntariado e sem custos pelo trabalho prestado na construção. (!!). O "LANHEZES", desde há já alguns anos, não é usado com a mesma frequência e idêntico fim, que lhe foi dado após o seu lançamento, tendo vindo a ser utilizado apenas esporadicamente em pequenos percursos e com reduzido número de ocupantes.
O que agora se espera é que a renovação do súbito interesse e entusiasmo tido para com a castiça embarcação não esmoreçam para que não seja obrigação aguardar por outras eleições para o salvar de
desastrosa submersão.
Remígio Costa
Só falta mesmo a concretização da "PISTA DE PATINS" (vulgar pump track) proposta pela lista adversária às eleições para a junta. Sem dúvida uma prioridade para a freguesia... Menos mal pois ficam agora dotados de uma excelente plataforma para "ver navios..." ou "50 votos a nadar..." ( Nota: não tratar as pessoas como imbecis é um bom começo para tudo. No entanto... prevalecem os "maus hábitos". Desta vez era muito fácil; para a próxima escolham melhor...)
ResponderEliminarNoto que esta sua notícia vem com muitas críticas.
ResponderEliminarSó acho que para um Lanhesense como o senhor, devia de agradecer por se fazerem obras (mesmo que sejam deste género) cá em Lanheses, pois tudo é para o bem da comunidade!
Porquê dar tanta importância e destaque ao caninhas! e não dar destaque aos lanhesenses,ao agua arriba E A TANTOS OUTROS vivos e faLecidos QUE MUITO FIZERAM POR lANHESES! O barco agua arriba é de Lanheses e foram os lanhesesnses que tiveram a ideia e o pagaram! O AGUA ARRIBA É DE LANHESES E NÃO É PROPRIEDADE DO CANINHAS! O agua arriba continua a estar e a navegar no rio lIMA! Continua a ser estimado e a ser tratado pelo melhor homem que conhece de barcos e de rio. Ainda o caninhas estava a milhares km de distancia e já o Beija de Lamas tratava e cuidava de barcos e conhecia o rio de ponta a ponta como ninguem. O barco agua arriba (antigamente dantes) navegava no rio sempre com as mesmas pessoas e com borgas atrás borgas e era sempre a freguesia a pagar(por isso eles estão tão chateados)!. Agora o agua arriba navega sempre que é solicitado e sempre com pessoas diferentes e na maior parte das vezes com pessoas com ligação ao ensino, agencias de turismo, grupos de pessoas de várias nacionalidades e localidades, etc..... e isto é que interessa, isto é que é importante para a freguesia. O caninhas é um mito ambulante que apenas é conhecido devido á Junta de Freguesia na altura( caso contrário ainda hoje não era conhecido nem falado EM lANHESES). O caninhas e tod0s sabemos que só dá um chouriço se receber um porco por inteiro...). Tantos lanhesenses de GEMA uns ainda vivos e muitos outros já falecidos e que muito fizeram por Lanheses e ninguem fala neles, porquê! Estou a lembrar-me do querido e amigo de todos, o saudoso Rogerio Agra. Na convivência diária, na cultura, na casa do povo, no futebol, a conseguir resolver tantos problemas de tantas pessoas e até a conseguir melhores empregos para muitos ... e ninguem fala dele, porquê! A freguesia pagou, e pagou bem, para apenas existir um agua arriba e o caninhas foi fazer outro, por vingança, em Ponte de Lima para ser de novo falado e prejudicar(sim, prejudicou muito a freguesia) a nossa freguesia. O que é que este homem fez em comparação com o Rogério Agra e tantos outros que desinteressadamente muito fizeram pela nossa freguesia, nada! Nenhum destes HOMENS quis nome e este quer ser idolatralo! Tenham paciencia e começem a falar de outras coisas bem mais importantes porque Lanheses, merece! ELE, o caninhas, SIM DEVE AGRADECER Á FREGUESIA POR SER CONHECIDO! A FREGUESIA NADA LHE DEVE ANTES PELO CONTRÁRIO........Sr. Remigio mude a corda e dê a importância a quem a tem e a quem merece.......
ResponderEliminarAcho que já foi aqui relatado muito de Lanheses, inclusive e várias vezes o Rogério Agra. Enquanto estou de acordo que tudo se esquece em Lanheses, não sou da opinião que o Sr. Removi-o pertença ao grupo de não recordar os presentes e passados
EliminarDe qualquer maneira, ficaria o desafio de recontar a história de algumas dessas pessoas por décadas. Teria muito gosto em o ler
EliminarRespondo (unicamente) à última linha: há neste blogue centenas de referências a destacadas figuras da comunidade lanhesense. Com alguma paciência e corda fiável, é fácil encontrá-las.
ResponderEliminarSou, Remígio Costa.
Anónimo 7 de outubro às 09:23:
ResponderEliminar"Removi-o nunca me tinham chamado. Vá lá, ao contrário de alguns, tem um nome. Nesta conformidade, deve ser único no calendário onomástico português. S. Remígio deve lamentar que o tivessem riscado da lista dos santos venerados pelos católicos, neste particular no dia 1 de outubro. (Já agora, procure-se aqui no blogue uma alargada referência a São Remy, com imponente catedral em Reims (França).