sábado, 20 de junho de 2020

PANDEMIA É AMEAÇA SUSTIDA.

        

      Cerca de quatro meses após o alarme do primeiro caso ocorrido em Portugal do codiv-19, Lanheses parece estar a contornar com sucesso as perniciosas consequências da devastadora pandemia. Não estão divulgados dados oficiais que atestem a imunidade total da comunidade lanhesense, contudo, também não correm notícias de ocorrências cuja causa fatal esteja relacionada com a contaminação viral ainda em curso.

       Pelo que tenho vindo a observar, designadamente, no centro cívico da freguesia  onde se desenvolve a maior parte da atividade comercial e acontece a afluência de público, local e forasteiro, as regras determinadas pela Direção Geral da Saúde (DGS) a observar por parte dos estabelecimentos e pelos clientes têm sido, de um modo geral, cumpridas. Quem acede ao interior dos estabelecimentos fá-lo com máscara colocada, respeita o distanciamento entre si e o número de pessoas com acesso simultâneo permitido, usa o líquido para higienização das mãos à entrada. Dentro e nas esplanadas dos cafés, as mesas estão à distância requerida e são desinfetadas logo que os clientes as desocupam, os empregados usam máscaras, sendo já notória uma crescente afluência de clientes restabelecendo a rotina do serviço. Não se veem grupos com mais de dez pessoas, mesmo quando se formam aglomerações para assistir a jogos da petanca numa das placas ajardinadas do recinto.

       Nos atos religiosos bem como no acesso ao interior do cemitério, tal como o relacionamento na Obra Social Riba Lima, são mantidas as restrições em vigor. 

       O Centro de Saúde continua todavia (ainda) encerrado.

       



Fotos: doLethes
Remígio Costa

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