sexta-feira, 3 de outubro de 2014

AMAS PÚBLICAS, AMOS PRIVADOS, VIRAM EMPRESÁRIOS.


                        O Batista a treinar para ser empresário-amo. As amas que se cuidem, porque vão ter concorrência de respeito. "O tempora! O mores!"

       

                  O governo vai mexer nas amas, isto é, já não as quer vinculadas ao estado para que elas possam trabalhar por "conta própria".

              Como?

                

 "Vamos regular uma atividade existente e, criando novos postos de trabalho e aumentando a oferta de serviço às famílias, iremos possibilitar que a atividade de amas seja aberta ao mercado, deixando de estar exclusivamente dependente da esfera pública", decidiu e declarou o senhor Pedro Mota Soares, o ministro da Solidariedade e Segurança Social.


             

                  Pois claro. Faz sentido.A coberto do orçamento da segurança social, as amas gozavam de um previlégio que não era reconhecido aos amos. Pois, amos, "esposo da ama, quem criava os filhos de uma outra pessoa" numa interpretação mais arcaica  da desiganção da função entretanto caída em desuso. Mas que ela existe, é um fato. Se há amas, também temos amos. Não? Então, como é que devem ser tratados os amos, ou senhores, ou patrões, ou amas-secas, ou "manda-mais" das famílias que se encarrega, por conta própria, dos bebés e das crianças de tenra idade? Outro não será tão apropriado senão "amo".

                 Amo, empresário, obviamente.



                

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