PRECE
Mãos que recebem a Vida
e a aconchegam juntinho ao peito,
que apontam, ao Menino,
o Caminho
para, mais tarde, já Homem feito,
arar a Terra fecunda.
Mãos que moldaram,
ao seu jeito,
o barro do Éden perdido,
levantam-se unidas, agora, para o céu bendito
em pungente prece contrita,
para que este Ser imperfeito
obtenha a graça que merece
de jamais ficar despido…
(d’um lugar no Paraíso.)
2014.03.21
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