Marcha do Centro Social Riba Lima
O desfile das marchas que ontem à noite se realizou no Largo do Sobral, em Lanheses, perante um público bastante participativo e que ali compareceu em número apreciável, constituiu o atractivo principal festa, conferindo-lhe a identidade popular da animação típica das festas sanjoaninas.
Apresentaram-se para desfilar seis grupos, quatro dos quais provenientes do Agrupamento de Escolas de Arga e Lima, constituídos em parte por alunos e professores responsáveis pela organização das mesmas, uma formada pela Associação de Pais e Encarregados de Educação do mesmo Agrupamento e outra ligada à Obra Social Riba Lima, cujos principais responsáveis da coreografia, música e vestuário estiveram a cargo de Catarina, Ira e Paula.
Pequenos marchantes da Escola Secundária.
A marcha da Associação de Pais que abriu o desfile era formada por bastantes figurantes dos dois sexos, vestindo roupas sugestivas e exibindo utensílios e uso doméstico e artesanal. Tendo à frente como padrinhos o presidente da junta, Ezequiel Vale e a sua esposa, desfilaram com muito garbo entoando uma música adequada e bem ensaiada. No palco amovível fizeram uma demonstração muito certinha e vistosa.
Passaram a seguir as marchas da Escola: 6º C, "Os Surfistas" a simbolizar a actividade que aproveita as ondas do mar; o 5´A, bastante reduzida no sua constituição por força da ausência de componentes preocupados com exames; depois, foi a vez do 5º B, "Nadadores Salvadores", bastante completa e vistosa na cor laranja das roupas, muito alinhada e segura nos movimentos no palco e um intérprete a solo a cantar a letra da marcha por não ter a seu lado a sua colega; a quinta e entrar em cena for a dos "Piratas", do 5º D, esta também muito desfalcada pela mesmas razões atrás referidas.
MARCHANTES DO CENTRO SOCIAL
A sensação da noite foi a marcha do Centro Social Riba Lima, pela expectativa que rodeava a entrada em cena de marchantes "entradotes" na idade na sua grande maioria pois alguns deles ainda estarão à distância de alguns anos de pertencer ao "GRUPO DOS MADUROS". Não será exagerado afirmar que a "rapaziada" ARRASOU, mesmo! Mulheres e homens oriundos de diferentes actividade sociais, sem que se notasse a distância entre eles do respectivo ano de nascimento, compenetradíssimos como diria Paulo Futre, elas de cantarinhas de barro sobraçadas ao corpo ou de cestinha de verga com toalhinha de linho bordada de mão na anca e saracoteando a saia ao ritmo da música que cantavam, os homens usando roupas de camponês, chapéus de palha na cabeça, camisa branca bordada e utensílios da prática agrícola, de arco e balão levantados, seguidos de um quarteto de tocadores de concertina, subiram ao palco para dar um verdadeiro show de coreografia, passos de dança entrelaçados e ritmados, concluindo com um surpreendente piquenique em pleno palco estendendo numa toalha de linho pão, chouriços caseiros, não faltando o garrafão de tinto verde servido numa monumental malga "comunitária" passada de mão em mão sem distinção de sexos! "Bárbaro", de morrer!
A apresentação esteve a cargo do Zé Manel (Igo), componente do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Lanheses, o qual se encarregou também no final do certame de leiloar algumas ofertas feitas pelos componentes dos marchantes do Centro Social, a favor de quem reverterá o lucro que resultar destas festas sanjoaninas em Lanheses.
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tudo muito bem, mas as malgas sao pequenas, david
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