VENDA DE JORNAIS EM LANHESES VEM DESDE HÁ DÉCADAS.
O “LEVINHO” E OS JORNAIS.
Será difícil apurar de
fonte segura, seja na forma escrita ou colhida na versão oral transportada até
aos dias de hoje pelos que ainda agora vivem, a data em que principiou em
Lanheses a venda de jornais. O tempo mais longínquo a que posso reportar o
acervo das minhas memórias pessoais neste foro, não vão para além dos finais
dos anos quarenta, através do *Levinho* -um jovem de corpo
franzino, de feitio ladino e vivaço- que se fazia deslocar nas carreiras de
transporte público da Auto Viação Cura,
vindo da vila de Ponte de Lima. Apeava-se no Largo da Feira cerca das 1h30 da
tarde trazendo na sacola em bandoleira o “O
Comércio do Porto”, o “Primeiro de
Janeiro”, o “Jornal de Notícias”,
diários impressos no cidade do Porto, e os desportivos trissemanários “A Bola”, (2ª, 5ª e sábado) e o “Mundo Desportivo”, de Lisboa (às 2ªs.
4ªs. e 6ªs.) e o “O Norte Desportivo”,
sediado na Invicta que era publicado duas vezes semanalmente e célebre pelas polémicas crónicas do seu diretor e principal redator ALVES TEIXEIRA, (2ªs. e 5ª feira),
e, uma ou outra revista, designadamente a “Stadiun”, dirigida por Tavares da Silva, um brilhante cronista desportivo que me deliciava ler e ouvir na então Emissora Nacional,
que se dedicava ao futebol e era muito procurada nessa altura. Das publicações
mencionadas só o Jornal de Notícias (JN)
e a “A
Bola” continuam a ser editados tendo, entretanto, o desportivo passado a
diário, como é agora.
Naquele tempo, percorria
eu mais de dois quilómetros na ida e na volta sujeito às inclemências do tempo, estivesse sol ou chovesse,
para ir esperar o “Levinho” –nunca soube ou
diluiu-se com a passagem do tempo na minha memória o seu nome próprio- para
comprar por oitenta centavos (menos de meio cêntimo na moeda actual) o “O
Comércio do Porto”, o meu preferido nessa altura. Um dia, por algum motivo a
que fui alheio, faltou-me o ardina com o “Comércio” e, sendo compelido a ficar
por troca, algo contrafeito, com o Jornal de Notícias, gostei de tal modo dele
que a partir daí e até aos dias de hoje nunca mais deixou de ser o “meu” jornal!
O “Levinho” seguiu o seu percurso de vida e algumas vezes nos cruzamos depois de ele ter deixado de vir a Lanheses vender os jornais. Fui seu cliente num talho que explorou no antigo mercado de Viana do Castelo, mas, posteriormente, nada mais soube a seu respeito além de que já não pertence ao número dos vivos.
BANCAS DE VENDA FIXA.
Não havia muitos leitores
de jornais naquele tempo e eram ainda menos os que os compravam. Apesar disso, Henrique Fernandes Pereira, ao tempo a
servir na GNR nesta localidade, e, o seu cunhado Custódio
Martins, professor do ensino primário, natural de Estorãos mas a dar aulas
em Lanheses, abriram um papelaria de artigos escolares e obtiveram a
representação da venda de jornais.
A papelaria foi instalada
na residência do guarda Henrique, na rua que a primeira toponímia oficial de
Lanheses atribuiu o nome de Rua de Santa Eulália, mas, a sua existência foi
bastante curta. Na sequência do seu encerramento, o local passou a taberna que,
por sua vez, ao fim de poucos anos também fechou as suas portas. Contudo, o seu
proprietário manteve o agenciamento da venda dos jornais no mesmo local por
mais algum tempo, acabando por acordar mais tarde com João de Sousa do Vale, proprietário do Café Vale, (atualmente com o nome de Café do Berto, pertencente a Alberto Rios, sob a exploração do seu
irmão Francisco e família), a venda direta ao público neste espaço com a prerrogativa de lhe ser
permitido dispor da leitura diário de “O
Primeiro de Janeiro”.
VENDA NO POSTO DA SACOR.
Ainda desta vez a banca fixa
foi de curta duração porque o acordo acabou quando o agente da GNR encontrou um
dia os jornais no passeio em frente à porta do café onde estavam a ser
vendidos, por desentendimento das partes. Havia, assim, que procurar outro local de
venda tendo sido a bomba de abastecimento de combustíveis então designada
Sacor, instalada ali perto em 1958, cuja exploração pertencia a José Martins
Agra (mais tarde J. Agra, Ldª), sem prejuízo de, entretanto, ter passado a
representação dos jornais para o nome de Rogério
Pimenta Agra, filho do conhecido industrial lanhesence, estando ao serviço
no local como empregado Joaquim Fernandes, e, entre outros que se lhe seguiram,
Joaquim Caldas, com quem terminou o privilégio do direito diário ao “Janeiro” detido pelo guarda Henrique.
A PAPELARIA SATÉLITE.
Entretanto, a Papelaria
Zégor, que já era à altura
representante de jornais e concorria na venda com o posto de gasolina pelos
menos em alguns títulos desportivos, propriedade de José Pereira Agra (o Zé
Gordo, de boa memória para quem o conheceu e foi amigo), irmão de José
Agra, aberta no espaço onde agora está a
Mobilar, da Casa Pensais, foi deslocada
para o rés do chão da moradia de Godofredo Pereira Pinto onde actualmente
continua instalada. Após a morte do popular Zé
Gordo, a propriedade da mesma foi adquirida à família, por mim, passando a
designar-se Papelaria Satélite (tive
inicialmente um coparticipante no negócio, que, tendo-se ausentado do país
para exercer actividade profissional, me convenceu a comprar-lhe a sua
participação pouco mais de um ano após ter sido concretizada a compra).
Tendo estabelecido
contatos com as agências distribuidoras, Mário
da Silva Braga, do Porto, e, Agência
Portuguesa de Revistas, em Lisboa, (também elas já extintas) foi-me atribuída
a venda de “A Bola”, em exclusivo, e
jornais diários do Porto e de Lisboa cuja distribuição estava cometida às
empresas referidas, sendo que a última detinha principalmente a colocação nas
bancas de revistas cor de rosa, como a “Crónica Feminina”, continuando a
ser vendidos também diários na bomba de gasolina, em simultâneo, do outro lado
da estrada. Esta situação manteve-se ao longo de alguns anos cessando por
desistência de Rogério Agra, passando a haver no Largo Capitão Gaspar de Castro
um único local de venda de jornais –a Papelaria
Satélite. Mais tarde, David Lourenço
Franco, na sua mercearia no Lugar da Forcada, chegou a ter à venda os três
diários do Porto, em número pouco significativo.
UTILIZAÇÃO DE TRANSPORTE.
A venda de jornais em
Lanheses, uma localidade descentralizada em relação aos eixos rodoviários
principais designadamente o comboio por onde eram enviados vindos do Porto, não foi, até há
anos atrás, tarefa muito fácil e eficiente. Os maços, ou rolos, onde vinham as
publicações remetidos pelas agências, eram depositados no cais das estações da
CP, em Viana do Castelo, onde eram recolhidos pelos cobradores do serviço
coletivo de transporte regulares de passageiros até às camionetas que serviam as localidades da venda, para serem
deixados no passeio ou junto à porta do
estabelecimento no caso de este não se encontrar aberto. Porém, nem sempre tudo
corria dentro da normalidade, acontecendo não raras vezes que eles seguissem
para Ponte de Lima, Ponte da Barca ou Arcos de Valdevez, por descuido ou
desinteresse do cobrador por não ser o serviço remunerado, resultando daí que
era necessário aguardar transporte no sentido inverso para que eles fossem
entregues no destino. Acontecia algumas vezes que só nos dias seguintes eram
entregues, ou, eram extraviados para sítio incerto sendo dados como perdidos.
A chegada dos jornais a
Lanheses acontecia quase de forma normal entre as 1h30 e as 3,30h da tarde. Como
atrás foi descrito a irregularidade do horário era muito frequente, mas sempre muito
mal entendida pelos compradores do então trissemanário “A Bola”, principalmente a edição de segunda-feira com os relatos dos jogos
realizados no domingo anterior, e que aguardavam durante horas pela chegada das sucessivas
carreiras para ler as crónicas dos clubes de que eram adeptos, sendo a
esmagadora maioria simpatizante do Benfica, na altura em grande destaque na
Europa futebolista. Alguns, conhecendo o clube da minha predileção, quando a
chegada não era pontual e coincidia com um desaire da minha equipa no dia
anterior, chegavam a insinuar ser eu o culpado do atraso só porque não lhes
queria ver o ar de gozo que traziam na cara… Como mudaram os tempos…
ENTREGA DIRETA.
A distribuição é, de
alguns anos a esta parte, direta, isto é, as agências têm a cargo a entrega
diária, à porta, em carros próprios, com todas as vantagens que daí resultam
sobretudo porque os jornais estão disponíveis nas bancas logo ao começo do dia.
Existem atualmente três postos de venda, estando dois localizados no Largo
Capitão Gaspar de Castro e, desde o ano corrente, no novo posto de
abastecimento de combustíveis.
A evolução da sociedade
gerou muitos mais leitores de jornais e, em Lanheses, a procura aumentou
consideravelmente de há anos para cá, mas não são apenas clientes os que aqui residem. É também significativa a compra habitual de
jornais por parte de habitantes das freguesias vizinhas, mesmo que estas se situem
na margem esquerda do Lima, que para esse fim aqui se
deslocam diariamente para adquirir os seus favoritos.
O MAIS VENDIDO.
Salvo em os casos pontuais de notícias de grande impacto social e de acontecimentos extraordinários que atraíam o interesse generalizado das pessoas que não eram compradores habituais, o título mais vendido diariamente da imprensa não desportiva era o "Jornal de Notícias". Porém, entre aos anos setenta e oitenta e até ao aparecimento de "O Jogo" como diário, era "A Bola" o que tinha a preferência dos compradores, especialmente às segundas-feiras onde os jornais vendidos atingiam a meia centena, os quais pediam antecipadamente a reserva do seu exemplar para garantir que não lhes faltasse. Não me parece que actualmente possa acontecer algo de semelhante.
O "O Jogo" foi o primeiro diário desportivo publicado em Portugal.
PREFERÊNCIAS DE COMPRADORES FIXOS.
O MAIS VENDIDO.
Salvo em os casos pontuais de notícias de grande impacto social e de acontecimentos extraordinários que atraíam o interesse generalizado das pessoas que não eram compradores habituais, o título mais vendido diariamente da imprensa não desportiva era o "Jornal de Notícias". Porém, entre aos anos setenta e oitenta e até ao aparecimento de "O Jogo" como diário, era "A Bola" o que tinha a preferência dos compradores, especialmente às segundas-feiras onde os jornais vendidos atingiam a meia centena, os quais pediam antecipadamente a reserva do seu exemplar para garantir que não lhes faltasse. Não me parece que actualmente possa acontecer algo de semelhante.
PREFERÊNCIAS DE COMPRADORES FIXOS.
Sempre houve em Lanheses
compradores certos de jornal que o mandavam reservar, desde o posto da GNR até
à Casa de Capitão Gaspar de Castro ou Domingos da Borralha (Domingos da Rocha
Santos) nos tempo do “Levinho” e de Henrique Pereira, ele próprio leitor
inveterado de “O Primeiro de Janeiro”, até aos cafés e restaurantes , na
atualidade. Hoje, o “Jornal de
Notícias” está à mesa do cliente no bar da Casa
do Povo, onde já se leu “A Bola”, no Tasco
do Neu, no Café do Berto, no
café Azinha, na Confeitaria D. Aurora, junto com o Record, na Churrasqueira Papagaio, na Pastelaria Arezes, na Padaria Dantas, com o desportivo “O
Jogo” e no Restaurante Teresa. Na
Forcada, “O Jogo” poderá continuar a ser o jornal oferecido aos clientes do Café Tivoli, como era de uso, tal
como acontecia na Mercearia Nova,
era dada preferência à “A Bola”. Os
proprietários do minimercado Parati,
Rogério Vale, e, da Ourivesaria de
Lanheses, José Manuel Lima (Militão), são compradores regulares de “O Jogo”
mas para leitura privada.
Este registo do percurso dos jornais em Lanheses efetuado ao longo das últimas sete décadas é feito quase por inteiro baseado na vivência dos fatos em todo o período a que respeita, pelo que é suscetível de conter algumas lacunas e quiçá imprecisões. Como referi no início deste trabalho já não é possível colher dados dos primeiros protagonistas diretamente envolvidos na venda de jornais em Lanheses, e, dos meus contemporâneos ainda vivos com memória bastante sobre o assunto que pudessem acrescentar mais informação útil, ou estão há muito fora de Lanheses ou não guardaram conhecimento suficiente para o melhorar.
Nota do autor: o texto segue as normas ortográficas do Novo Acordo, em atenção aos estudantes que nele encontrem interesse para fins escolares. Sendo a primeira vez que o faço, posso ter cometido alguma falha de que peço desculpa.
Remígio Costa, 2012/11.
Muito interessante a reportagem, bem contra minha vontade, nada posso acrescentar para poder enriquecer todo este belo trabalho. No entanto per-
ResponderEliminarmita-me lembrar que dos leitores assideos, faltou mencinar o nosso saudoso "Ze do Sport" que vinha todos os dias a feira para que alguem le le-se o jornal! E ainda faltam "os domigueiros" com o jornal debaixo do braco, nao esquecendo o "Joao da Berrosa" que o jornal o ensinou a ler! (sem quere faltar
ao respeito).
Parabens pela reportagem.
Anónimo das 21:41
ResponderEliminarFalha lamentável da minha parte! O "Zé do Sport" "devorava" as leituras dos jornais que comprava (uma vez por outra, tirava-os de dentro do casaco como se fosse um objecto de estimação) e me pedia para os ler. O que eu e ele conversamos sobre futebol!
O João da Barrosa, tinha, de facto o hábito de andar com o jornal debaixo do braço. E, sim, julgo que o ajudou a superar a iliteracia.
Grato, pela evocação destas figuras do "meu (nosso?) tempo".
Tenho estes pormenores "adormecidos" na minha memória que, rapidamente, despertam quando alguém ainda a conserva enxuta e me dá o clik que preciso para a activar.
Por que não falamos agora como o fazíamos nos tempos em que fomos protagonistas (e testemunhas presenciais)de tantas coisas que aconteceram por cá e se perderão para sempre depois de nós?
Obrigado.
Remígio-
Meu Caro e Amigo Remigio Costa, sei que sabes quem "fala" e isso para nos e quanto basta.
ResponderEliminarAceito o desafiu, que na verdade, ha imensas historias que nao so fazem parte da nossa mocidade,como tambem sao parte do "modus vinvendus" dessa epoca! Haviam "figuras" que hoje recordamos com saudade..e que merecem ser recordadas , iremos traze-las ao conhecimento de todos aqueles que tambem os recordarao, com respeito e so, para honrar a memoria de eles.( As lutas, as "zongas", bem vamos a isso, para mim "mil e um"...mas nao me digam que nao sei nadar, nem que fui para a S. Salvador na cheia...)
Um Abraco
Anónimo que para mim já não é.
ResponderEliminarJá não restam dúvidas. Só podia ser quem imaginava.
Tão perto e tão longe...
Abraço.
Remígio.
Amigo Remigio Costa,com franqueza te digo, que esta-me a ser dificil honrar, com a chamada de saudosas figuras tipicas que faziam parte da nossa mocidade a este teu blog,
ResponderEliminarA memoria ajuda-me mas a imaginacao...esta-me a atraicoar...necessito da tua ajuda. Tambem creio que sera ter muita "arte e engenho" para chamar o nosso querido Jose do Rego ao palco que ele merece,para recordar e honrar a sua memoria seria nossa obrigacao, sem que seja interpretado pela negativa...
Mas, creio eu, tera que ser, e ele merece, tudo o respeito a sua memoria. Contudo a facetas do amigo Ze do Rego que eu irei tentar, como poder, escrever no teu blog.
Um abraco
Caro Sr. Remígio:
ResponderEliminarO seu trabalho "Quem lê jornais sabe mais?" é muito oportuno, sendo também um valioso contributo para salvaguardar pedaços da nossa memória como Lanhesenses! E nada melhor que o Sr. Remígio, que tambem esteve ligado à venda de jornais, para além de ser um bom leitor.
É também conhecida de todos a sua colaboração em jornais locais e regionais (Voz de Lanheses, Noticias de Lanheses, à muito extintos e A Aurora do Lima, actualmente). São belas histórias, que talvez um dia o Sr. Remígio reúna em livro, para que nada se perca.
A minha aventura na leitura de jornais, começou na década de 1960, quando acompanhava o "Tio Domingos" (Domingos Pereira Gomes)no fim da missa do dia, à loja de Manuel João Gonçalves (Aviador)onde ele ia receber o ordenado da semana,como trabalhador da fábrica do Barreiro. Tinha todo o prazer em pagar um jornal, e nessa altura comprava na bomba de gasolina o "Comércio do Porto". Um domingo esgotou e optamos por adquirir "O Primeiro de Janeiro". Nessa altura fiquei encantado com o suplemento dominical, que trazia muita banda desenhada, com destaque para "O Principe Valente" com pranchas a cores!A partir daí passou a ser o jornal da casa. Durante muitos anos (primeiro na bomba de gasolina e mais tarde na Tabacaria Satélite) o "Janeiro" acompanhou-nos na infância, juventude e idade adulta. Conhecemos este jornal em mais que um formato até ao seu declinio e se tornar um diário regional. Ainda hoje guardo aqueles exemplares que tem grandes acontecimentos, tanto nacionais como mundiais. Optei posteriormente pelo "Público", com reserva aos domingos na tabacaria do Sr. Remígio e é também lá (com outra gerência) que o "Público" é adquirido actualmente. Com a internet, ameaçando o papel, é muito possivel que num futuro próximo já não haja boas histórias para contar. Como as que o Sr. Remígio oportunamente escreveu, aqui no "Dolethes"!
Amaro Rocha:
ResponderEliminarÉ bem conhecido entre nós o interesse que o Amaro Rocha tem pelas coisas de Lanheses, não só pelas que acontecem à sua volta como aquelas em que é, ele próprio, protagonista tal como a sua relação com os jornais que no seu comentário nos descreve.
É possível que no futuro os meios tecnológicos venham a substituir o papel na informação. Felizmente, não sofrerei esse desprazer porque nada pode substituir o sabor de folhear e ler um livro ou conhecer as notícias num jornal a cheirar a tinta e a impressão ainda fresca a sujar os dedos.
Grato pelas suas amáveis palavras que da mesma forma lhe remeto.
Abraço.
Remígio Costa.
Uma chamada apenas para dizer que O Remigio Costa foi tambem um homem ligado ao jornalismo,com alguns artigos em que os jornais diarios chamaram mais que uma vez a atencao. E, ainda, fez parte da direcao do Noticias de Lanheses, por muitos anos.
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