SEJA PETANCA OU "PÉTANQUE" CERTO É QUE O JOGO VEIO DE FRANÇA

 

Sou do tempo dos jogos do chinquilho e malha.

Rodinhas de ferro grossas ou finas

Lançadas à distância entre dois mecos,

Quem um derrubasse três pontos garantia.

Ficasse uma malha mais perto do meco 

do que outras antes ou depois lançadas,

era-lhe atribuído um ponto por estar mais perto

para somar à conta até então amealhada.

Formavam-se equipas com dois, três ou quatro

jogadores que mais fama no jogo granjearam,

Apostando sempre mais no forte que no fraco

para chegar aos trinta pontos que todos esperavam.

Completado o número de jogos antes  acordado,

A equipa triunfadora iria cumprir a tradição 

numa convidativa tasquinha aberta ali ao lado

distribuindo malgas de tinto por todo o balcão.

Ó tempo volta para trás (enquanto eu ando por cá).

Traz contigo os jogos do chinquilho e da malha

Para recuperar a vivência do tempo de que sou fã 

pois a petanque ou petanca agora mais se impõe e não falha.

 Fotos e texto:

Remígio Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EM SANTO ANTÃO JÁ JOGAM PETANCA OS QUE LÁ ESTÃO

           

        São sete os campos onde decorre neste momento, no alto de Santo Antão, a competição do torneio de PETANCA organizado pela nova Comissão da Festa em Honra do Orago que dá o nome ao lugar. Sete equipas compostas por duas ou três unidades em ação concorrem na prova, que durará o tempo que for necessário para apuramento da equipa vencedora e a classificação geral da prova.

       Entretanto, o BAR está aberto, o porco rola sobre o braseiro, crepes na tenda e cerveja à venda.

 Nas fotografias a seguir publicadas estão estampadas as atividades necessárias e os protagonistas das jogadas, ora eu ora tu, joga a bolinha a olho nu. 

       Vão lá, agora ainda, os que apreciam torneios destes, e também os que não gostam ou nunca assistiram a estas populares competições, além de que o panorama é belo, o tempo ajuda, e o porco assado não espera porque arrefece e endurece.

       Viva a PETANCA que a emigração trouxe da bela França!

      

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Texto e fotos:

Remígio Costa