terça-feira, 2 de setembro de 2014
O NINHO QUE ACOLHE A ÁRVORE. (Poema)
Ninho de cegonhas-brancas onde nasceu, espontâneo, um arbusto.
A todos impressionava a construção descomunal,
o equilíbrio de malabarista circense suspenso no arame
que o prende ao local
sem cimento ou cola artificial;
estranhava-se a resistência à chuva e ao temporal
ou a outra causa não imaginada mais forte que o dane.
Para maior espanto de quem perto passa
ao olhar para o amontoado dos paus a esmo entrelaçados
no cume da chaminé, com imensa graça,
repara de olhos espantados
que num dos lados
cresce, verde e frondoso,
arbusto a custo só imaginado por arquitecto famoso
num esboço ousado,
e ainda menos serem capazes os seus donos alados.
Mas ele ali está para ser visto
quem sabe, talvez, com um fim previsto
de virem a ter as donas cegonhas-brancas como vizinhos,
nascidos em ninhos novos,
que nos seus ramos venham a ser construídos,
aves de cores quaisquer,
é mister,
que num futuro de tolerância e universal fraternidade,
possam em paz todos conviver
enfim!, num Mundo de paz e igualdade.
Remígio Costa, 2014/09/01
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